O ano de 2021 foi mundialmente importante para o avanço na discussão e permissão da cannabis, principalmente no contexto esportivo. Tivemos os primeiros jogos olímpicos e paralímpicos em que o canabidiol (CBD) foi permitido após sua proibição em 2004 pela Agência Mundial Antidopagem (WADA).
Diversos atletas renomados, como o medalhista Pedro Barros do skate, o maratonista Daniel Chaves, a futebolista Megan Rapinoe, puderam utilizar produtos isolados à base de CBD com um intuito medicinal, durante a competição.
Além disso, nas ligas esportivas profissionais estadunidenses não signatárias à WADA, que possuem suas próprias regras e códigos antidopagem, como a National Basketball Association (NBA), de basquetebol, e a National Football League (NFL), de futebol americano, adotaram posicionamentos mais liberais em relação ao uso de cannabis pelos atletas.
A NBA manteve a suspensão dos testes contra o tetrahidrocanabinol (THC), que havia sido instalada em 2020 pela pandemia. E a NFL, que realiza testes aleatórios multidrogas durante todo o ano, interrompeu a realização de exames contra o THC nos períodos fora da temporada.
O ano foi marcado, ainda, pelo escândalo da velocista estadunidense Sha’Carri Richardson, que testou positivo para o THC em exame antidoping realizado na seletiva dos EUA nos 100m rasos, o qual ela havia vencido.
Richardson, que era a aposta dos EUA nas Olimpíadas, usou a cannabis de forma recreativa após um trauma pessoal e, apesar de ter sua pena reduzida – pelo consumo ter ocorrido fora da competição e sem o objetivo de melhora de performance, – ela obteve uma punição que culminou com seu tempo invalidado nas seletivas e sua participação excluída dos jogos olímpicos.
Todos esses fatos contribuíram para o fortalecimento de uma discussão sem precedentes no universo esportivo sobre a cannabis e a proibição dos outros fitocanabinoides, e não só do CBD, dentro e fora dos períodos competitivos.
Já que, apesar de melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dos atletas – potencializando a qualidade do sono, atuando no estresse e na ansiedade, incrementando a recuperação muscular e diminuindo as dores osteomusculares – os produtos à base de cannabis não melhoram diretamente a performance. E a base de sua proibição não tem embasamento científico capaz de corroborá-la.
Vivemos em um período cada vez mais ansiogênico, seja por conta da pandemia de SARS-CoV-2, seja por outros motivos. A questão da saúde mental nunca esteve tanto em pauta e, casos de atletas de elite sofrendo com distúrbios mentais foram frequentes – vide o caso da própria Sha’Carri ou a surpreendente desistência da ginasta Simone Biles em Tóquio.
Isso só nos mostra o potencial da cannabis em auxiliar a qualidade de vida dos atletas em diversas esferas de suas vidas, com uma baixa gama de efeitos colaterais, e o quanto essa proibição prejudica esses atletas.
O que fica de toda essa discussão é que é imperativo o posicionamento da comunidade esportiva a favor da liberação da cannabis, não só do CBD, mas também dos demais canabinoides, para que os atletas possam usufruir dos efeitos medicinais da planta como um todo.
A WADA se comprometeu a rever, neste ano, a proibição da cannabis na sua lista de substâncias. A pressão dos profissionais da medicina esportiva e por parte dos próprios atletas fez o discurso se modificar. O uso da cannabis no esporte é uma realidade.
Conteúdo adaptado do site https://cannalize.com.br/o-que-podemos-esperar-da-cannabis-no-esporte-em-2022/
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